13 de mar. de 2009

Como identificar uma seita

Todas as pessoas têm o direito de professar a religião de sua escolha. A tolerância religiosa é extensiva a todos. Isso não significa, porém, que todas as religiões sejam boas. Nos dias de Jesus, existiam vários grupos religiosos: saduceus (At 5.17), fariseus (At 15.5), essênios, zelotes e herodianos. Os dois primeiros grupos tinham posições religiosas distintas (At 23.8). Mesmo assim, Jesus não os poupou, chamando-os de hipócritas, filhos do inferno, serpentes, raça de víboras (Mt 23.13-15,33). O Mestre deixou claro que não aceitava a ideia de que todos os caminhos levam a Deus. Ensinou que há apenas dois caminhos: o estreito, que conduz à vida eterna, e o largo e espaçoso, que leva à destruição (Mt 7.13,14).

Os apóstolos tiveram a mesma preocupação: não permitir que heresias, falsos ensinos, adentrassem na Igreja. O primeiro ataque doutrinário lançado contra a Igreja foi o legalismo. Alguns judeus-cristãos estavam instigando os novos convertidos à prática das leis judaicas, principalmente a circuncisão. Em Antioquia, havia uma igreja constituída de pessoas bem preparadas no Estudo das Escrituras (At 13.1), que perceberam a gravidade da doutrina de alguns que haviam descido da Judeia e ensinavam: "Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podereis ser salvos" (At 15.1). Tais ensinamentos eram uma ameaça à Igreja. Foi necessário que um concílio apreciasse essa questão e se posicionasse.

Em At 15.1-35, temos a narrativa que demonstra a importância de considerarmos os ensinos que contrariam a fé cristã. Outras fontes ameaçavam a Igreja. Entre elas, destacamos a pluralidade religiosa.

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